É verdade que todo cristão deve conservar o seu testemunho diante dos homens e de Deus, levando uma vida digna, honesta, justa, em todos os aspectos. Isso faz com que muitos creiam no Evangelho, no seu poder transformador de vidas. No entanto, se é verdade que o bom testemunho atrai a atenção do mundo para a revelação de Deus, não é menos verdade que os escândalos atraem a crítica, o ceticismo, a blasfêmia, o sarcasmo.
Acresce que o obreiro de Deus está inevitavelmente em evidência, pela própria natureza do seu serviço. Portanto, se ele não for aprovado, trará sobre si juízo de Deus, a fim de ser salvo, se for realmente um servo de Deus. Caso não seja uma ovelha do aprisco do Bom Pastor, mas lobo devorador, trará sobre si juízo de Deus, para sua destruição e condenação. É o que o apóstolo Pedro afirma em sua segunda epístola: “Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.” (2 Pe 2.1). A mensagem do apóstolo Paulo a Timóteo, seu filho na fé, amigo, colaborador, continua atual: “Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” (2 Tm 2.15). Convém meditar nessa convocação do apóstolo à fidelidade. Em primeiro lugar, antes de ser obreiro, o cristão tem que ser aprovado. Isso significa muito mais do que ter o seu nome arrolado entre os membros de uma igreja. Vai muito além de uma confissão pública, ou de um batismo oficialmente ministrado. Os que são aprovados são os que perseveram apesar das dificuldades inerentes ao chamado do Evangelho – perseguições, tristezas, dores, decepções. O senhor Jesus nos alertou sobre isso em muitas ocasiões. “O inimigo de um homem serão os da sua própria casa”; “Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguiram e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa.”; “No mundo tereis aflições.”; “Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao dono da casa, quanto mais aos seus domésticos?”. O fato é que as mínimas complicações e decepções têm sido suficientes para fazer tornar atrás muitos que se dizem cristãos. Como ser aprovado sem perseverar? É impossível. Em segundo lugar, a admoestação do apóstolo Paulo é no sentido de não termos do que nos envergonharmos. Quando olhamos ao redor, vemos pessoas abarrotando as igrejas, lotando estádios de futebol e quadras poliesportivas, mas, caminhando com elas no seu dia-a-dia, coramos de vergonha. Há empresas que não negociam mais com igrejas/ denominações evangélicas tendo em vista a inadimplência e até mesmo fraudes envolvendo pastores, presbíteros, e demais líderes. A credencial de pastor, que até algum tempo atrás era sinônimo de honestidade e fidelidade nos negócios, é vista hoje com suspeita e restrições. Isso sem falar nos calotes cotidianos a que estão expostos pequenos comerciantes em função da falta de pudor e decência de alguns membros de igrejas, que se escondem numa capa religiosa. Esses são uma vergonha para a sociedade, para o seu grupo religioso, e, pior, têm feito com que seja “blasfemado o caminho da verdade”. Se é assim no comércio, não é diferente no mundo do trabalho. De um lado, supostos crentes, empregados relapsos, irresponsáveis, malformados, preguiçosos, insubordinados. De outro, supostos crentes patrões, mal-pagadores, omissos quanto aos direitos trabalhistas, avarentos, ditadores, exploradores, desonestos. Obviamente, nem todos os funcionários e empregadores cristãos assumem posturas tão desprezíveis como as mencionadas. O verdadeiro cristão será fiel em todas as áreas da sua vida. No mundo do trabalho, o seu testemunho proclamará a Cristo como rei e senhor. Mas o prejuízo causado pelos levianos é aterrador e precisa ser denunciado. Em terceiro lugar, o obreiro aprovado precisa “manejar bem a palavra da verdade”. Isso não significa entrar contendas teológicas intermináveis, ou investigar a fundo textos isolados, cujo sentido pode ser pervertido, tampouco tentar explicar mistérios sobre os quais a bíblia simplesmente silencia. Absolutamente! Manejar a palavra é como manejar uma espada, um martelo. É assim que a Palavra é simbolizada. Ser hábil na espada do espírito (Ef 6.17) é anunciar tão aguda e poderosamente a verdade de Deus que, não corpo, mas a alma das pessoas seja ferida de convicção profunda de pecado! Significa bater tão firme e precisamente com esse martelo poderoso (Jr 23.29) que o coração mais empedernido seja feito em pedaços, e possa surgir um coração novo, um coração de carne (Ez 11.19). Manejar bem a Palavra da verdade nos livra de muitos males e erros, poupa-nos de muitas tribulações desnecessárias, contribui para o anúncio correto da mensagem bendita de Cristo, livra muitas almas do inferno. Que tipo de obreiros somos, afinal? Se, ao lermos palavras tão indigestas, não fizermos uma reflexão autocrítica, teremos apenas nos enervado em vão! Somos provados e aprovados, perseverantes e fiéis? Somos irrepreensíveis, ou temos do que nos envergonhar? Manejamos bem a palavra da verdade, ou somos ignorantes completos da Palavra de Deus? Estamos prontos a “responder com mansidão e temor a todo aquele que nos pedir a razão da esperança que há em nós” (1 Pe 3.15)? Compete a cada um de nós, diante de Deus, refletir sobre a nossa condição. Se encontrarmos impurezas, ídolos, fraquezas, enfim, pecados que desabonem a nossa vida, temos o caminho do arrependimento e da confissão ao Senhor. Entremos por esse caminho, e Deus nos perdoará e restaurará. Andemos como aprovados, obreiros que não têm do que se envergonhar. Deus nos abençoe! Amém! Pr Welliton de Resende Zani Carvalho
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Muitas das grandes tragédias da humanidade foram (e são) provocadas pelo “zelo” religioso. As atrocidades da Inquisição, o desvario do terrorismo, a bestialidade dos “exorcistas cristãos” que acusam crianças africanas de bruxaria são alguns parcos, mas suficientes exemplos do que o fanatismo – EM QUALQUER COMUNIDADE, POR QUALQUER INDIVÍDUO – pode gerar.
Quando lemos no livro do profeta Isaías que aqueles que torturassem o Messias e se deleitassem com o seu sofrimento pensariam estar prestando um serviço a Deus (Is 53), temos que compreender que o problema não é novo. No entanto, o nosso interesse é na nossa geração, a qual está contaminada por um evangelho que não é simples, nem, muitas vezes, é evangelho. Orações de vingança; rituais com objetos pessoais; sacrifícios em diversas áreas; ódio aos “inimigos” (seres humanos de outras religiões/denominações); “superioridade espiritual”; domínio pelo medo; castração intelectual, emocional (e física!); postura de recebimento meritório do favor divino. Tudo isso pode ter aparência de piedade, de zelo por Deus, mas não passa de procedimentos religiosos vazios, abominações ao Evangelho de Jesus Cristo. Um exemplo de distanciamento, nas igrejas contemporâneas, dos princípios descomplicados do Evangelho e do Reino de Deus é a “luta” de muitos para serem “batizados no Espírito Santo. João Batista afirmou simplesmente que o Messias, Jesus, batizaria com o Espírito Santo e com fogo. Hoje, é comum vermos nas diversas igrejas dois extremos criados pela precariedade do conhecimento da Palavra de Deus e pela ausência de fé simples nessa Palavra: de um lado, ceticismo quanto à promessa de que Deus derrama “o seu Espírito sobre toda carne”; de outro, rituais, mântras, longas esperas, constantes “purificações” para receber a bênção que o Senhor disse que daria a quem apenas cresse e pedisse! Jesus afirmou: “quanto mais o Pai Celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedirem” (Lc 11.13). O Apóstolo Paulo perguntou aos discípulos em Éfeso: “Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes?”. Assim, é estranho ao Evangelho simples de Jesus, todo o “esforço”, “as vãs repetições de glória... glória... glória... glória”, a fim de receber algo que se recebe apenas por CRER! Precisamos retornar ao Primeiro Amor! Voltar à Videira Verdadeira. Só há vida em Cristo, e essa vida não é uma religião! Os rituais, os sacrifícios, os dias de festa, as roupas, e todas as “doutrinas” de homens, além das verdadeiras deturpações da Palavra, das heresias do nosso tempo servem apenas para encabrestar os indivíduos, sujeitando-os ao domínio de um grupo ou pessoa. Em Colossenses 2.16-23, o Apóstolo Paulo ensina: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo. Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão,e não ligado à cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus.Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como:não toques, não proves, não manuseies?As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens;as quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne.”. O Evangelho de Jesus Cristo apenas afirma: “Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê.” (Mc 9.23); “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á.” (Mt 7.7,8); “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (Jo 17.3); “Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.” (Jo 3.5); “Não temais, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino.” (Lc 12.32). “E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus” (Mt 18.3,4). Nada mais singelo! E profundo! Deixemos de lado o “zelo” hipócrita dos dogmas religiosos! Vivamos o Evangelho simples, tal qual viveu e ensinou Jesus. Nada de guerra santa. Abaixo os muros denominacionais, as mandingas, os chavões, as provocações, o ódio! Deus é Amor! O Evangelho é Amor! O Rei nos convoca às águas. Saciemo-nos na Vida! Pr Welliton de Resende Zani Carvalho A sociedade pós-moderna tem testemunhado a falência de princípios e valores que há alguns anos norteavam as famílias. As necessidades pessoais e familiares, motivadas por déficit financeiro, por competição entre os sexos, ou por qualquer outro motivo, imprimiram nas famílias uma marca indelével que parece definir as presentes relações no lar: a negligência.
O ambiente familiar tem-se constituído de indivíduos que compartilham um lugar comum, que mantêm uma coexistência social de grupo, mas que de modo algum exercem a cumplicidade necessária aos laços afetivos. Quando se trabalha na Educação, seja pública ou privada, datas como o "Dia da Mães", ou "dos Pais", nos oferecem farto material para análise. A simples iniciativa das instituições educacionais de promover eventos comemorativos ou a elaboração de cartões e cartazes em homenagem aos progenitores é encarada como uma árdua, enfadonha, estéril e superficial tarefa pela maioria dos alunos. Durante as comemorações, instaura-se um teatro que dura até que as luzes se apaguem. Nos bastidores, pais e mães não se respeitam. Filhos e pais agridem-se, verbal e, muitas vezes, fisicamente. A situação se mantém até que um novo evento seja anunciado. Se deixarmos o âmbito escolar e buscarmos informações nos noticiários, será mais gritante o caos nas famílias. Assassinato, estupro, incesto, tortura, espancamento, abandono, são palavras-chave que denunciam a aviltante situação em que se encontram, em maior ou menor intensidade, os seres humanos nas sociedades organizadas. Há famílias, é certo, em que o respeito, o amor, a fidelidade são cultivados, mas isso os jornais não noticiam. Proclamar o caos vende! Diante desse estado de coisas tão absurdo, o que fazer? As famílias estão suplicando por ajuda. A rebeldia de muitos jovens é um clamor por auxílio urgente. Uma sociedade materialista, egocêntrica, injusta, perversa, começa a despertar para a necessidade de pedir a Deus que tome o controle. Sim, porque a ridicularização do Divino, o hasteamento da bandeira do ateísmo, o declínio da espiritualidade em decorrência dos avanços “intelectuais” (isso é questionável) desde o século XIX germinou, lançou raízes, deu uma árvore frondosa e está frutificando agora. O que fazer? A pergunta continua ecoando. Quando, há quase dois mil anos, o Apóstolo Pedro anunciava aos judeus a sua deplorável situação, por terem matado o Filho de Deus, o qual foi ressurreto dentre os mortos, deparou-se com a mesma questão. Após o seu discurso registrado em Atos 2, a pergunta dos seus ouvintes foi: “Que faremos, pois, varões irmãos?”. A resposta do Apóstolo cruza as eras e nosAponta o caminho hoje: “Arrependei-vos! E cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.”. O dom do Amor Supremo, da renúncia ao egoísmo, da renúncia de toda maldade, da busca do bem do próximo. Essa é a resposta que pode mudar a nossa sociedade. Os que têm entendido isso, têm experimentado uma paz que excede todo o entendimento. Famílias têm sido restauradas; vidas, libertas dos vícios, da violência, da morte, da morte eterna. A resposta: “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e eternamente!” (Hb 13.8) Pr Welliton de Resende Zani Carvalho Sempre estavam ao redor de Jesus! Todas as vezes que o Mestre as usou como exemplo ou se referiu a elas, era ao redor dele que elas estavam. Quando se contava a multidão que seguia Jesus, lá estavam lá tantos homens e diziam: “Sem contar mulheres e crianças”. Elas estavam sempre lá. Onde quer que ele estivesse, as crianças o seguiam. Suas palavras iam ao encontro dos seus corações. Mas qual o método, a didática que Jesus, o Mestre, usava para atrair as crianças? Na maioria das vezes, falava por parábolas, sempre com simplicidade e amor, tratava das almas adultas e das crianças pequeninas. Ele podia enxergar os corações, as intenções, os anseios de todos que o cercavam. Teve a ousadia de dizer que quem não se tornasse como uma criança não entraria no seu reino! (Mateus 18.3). Por que, então, a igreja insiste em retirá-las do culto, da celebração que prestamos ao nosso Salvador? Crianças amam participar de cultos em que tudo foi adaptado para elas, em que os louvores são alegres e vibrantes, em que a palavra a conduza a um universo glorioso e colorido, do qual ela faz parte. Quando olho para Jesus, vejo-o conduzindo não só crianças, mas toda a multidão que o seguia a esse mundo encantado, em que elas são os alvos. Essa história vibrante e envolvente que nos conta como os personagens principais foram criados e resgatados pelo próprio Autor e Criador e como haveremos de viver nesse reino glorioso, cheio de encanto e alegria, só porque o Criador, por Graça, quis nos criar! Em breve o veremos face a face e nessa esperança cremos e vivemos até que ele venha e junto a ele nos tornemos partes desse Reino majestoso. Nossa pregação, ministração, ou palavra, como queiramos chamar, deve alcançar a todos quantos Jesus chamar. Nossa ministração deve alcançar a qualquer idade, pois era isso que Jesus fazia. A Palavra do Senhor diz: “Não as impeçais de vir a mim”. Isso ele falou aos discípulos quando achavam que o mestre estava muito ocupado para receber as crianças barulhentas e falantes, que, em vez de andar, corriam; que, em vez de falar, gritavam; que em vez de silêncio, faziam bagunça. Essas crianças da época de jesus, ou antes dele, são como as nossas crianças hoje, sobre as quais ele diz: “Não as impeçais de vira mim”. São essas crianças querem ver Jesus, que ousam trazer o seu lanchinho para ver pães e peixes multiplicados. Crianças como o Rei Josias, que, mesmo que seus pais fossem maus e se esquecessem dos feitos do Senhor por Israel, reconduziu o povo à adoração! Ou como aquela que Jesus tira do meio da multidão e nos diz que devemos nos tornar como ela. São essas crianças que ocupam nossas igrejas, são essas crianças que estão sendo sequestradas, raptadas para servirem em exércitos mundo a fora. São essas pequenas que têm sofrido todo tipo de preconceito e privação, que têm tido suas bocas tapadas para que não ouçam seus gritos, seus clamores, seus sonhos. Crianças que não são ouvidas em casa, mas acham quem as escute nas esquinas escuras. Essas que são rotuladas de incapazes, bagunceiras, esquecidas, que não têm capacidade de compreender as coisas profundas das palavras do Rei Jesus. São essas crianças a quem Jesus se referia em Mateus 19.14: “Não as impeçais de vir a mim”! É dessas crianças que estamos falando aqui hoje, em 2016! O que temos feito por essas crianças? Como ministros de Deus nessa Terra, nossa mensagem a cerca da Palavra de Deus tem ido ao encontro desses corações, ou tem passado acima das suas cabeças? É dever da Igreja, da família e da comunidade em que vivemos se responsabilizar por essas crianças, pois a Palavra de Deus nos diz em João 1.10-12: Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o reconheceu. 11 Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. 12 Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (João 1.10-12 NI). Há uma necessidade urgente de fazer Cristo conhecido por nossas crianças, de levar o conhecimento de Deus a todas que estão dentro e fora da Igreja. Isso não é responsabilidade só das “tias da salinha”, que na verdade, são pastoras de ovelhas, mas que por infelicidade, vão continuar sendo vistas como “tias”, até que a igreja entenda que as crianças também são ovelhas desse rebanho, que precisam ser vistas e acolhidas para que conheçam o Rei da Glória e não sejam tragadas por lobos. Mateus 19.14: Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus. (Almeida Corrigida e Fiel) Então disse Jesus: "Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas". (Nova Versão Internacional) Missionária Beatriz de Oliveira Carvalho
Muitas pessoas pensam que Deus brinca de pique-esconde. Isso se deve ao fato de que a ideia de Deus que cultura cristã ocidental tem promovido está impregnada de traços de deuses pagãos greco-romanos, espíritos de antepassados que muitas tribos invocam, e muitas outras entidades com as quais não nos podemos relacionar pessoalmente e cuja ira precisa ser constantemente aplacada pelo sacrifício pessoal e pela penitência. O resultado disso é a visão de um mosaico filosófico que está muito longe do ser de Deus revelado na Bíblia. Não! Deus não brinca de pique-esconde, tampouco tem uma sede insaciável pelo sofrimento autoimposto pelos seres humanos como maneira de “purgar” seus pecados. A revelação de Deus, conforme as Escrituras, nos prova que Ele quer se relacionar com o homem. Foi para isso mesmo que o Criador nos deu fôlego de vida. Esse relacionamento motivou o registro de “títulos” ou “nomes” de Deus. Jeová-Jiré, Deus é a sua provisão, Jeová-Rafá, o Deus que te sara. Para cada circunstância, para cada clamor, para cada busca, a revelação paulatina do Caráter do Senhor. Seria, portanto, incoerente um Deus que se revela resolver se esconder da sua criatura. Pelo contrário, Ele prometeu que na “plenitude dos tempos”(Gl 4.4) Ele seria Emanuel, Deus entre nós, Deus conosco, e em Jesus Cristo, cumpriu cabalmente a sua promessa. Quem vê o filho vê o Pai! (Jo 14.8-9). A Palavra de Deus continua inequívoca, provocando a todos, instigando a fome dos homens, oferecendo a verdade que liberta. Ele diz: “Vinde a mim todos que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28); “Clama a mim e responder-te-ei” (Jr 33.3); “Ó VÓS, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.”(Is 55.1). Deus não está escondido, mas se revela. A Sua Palavra declara ainda que Ele é “galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6). A mensagem a todo homem em toda parte é que se arrependa dos seus pecados e se achegue a Deus com fé. Todo aquele que atender a esse chamado, receberá perdão dos seus pecados e a plena redenção. Toda busca ao Senhor é recompensada. Jamais será vã! Que você, meu leitor, tenha coragem de se lançar nessa busca. Amém! Pr Welliton de Resende Zani Carvalho Sim! Deus nos assusta! Sua proposta será sempre vivermos pela fé. Seu chamado sempre nos desestabiliza, perturba, convence pela simples imposição de quem chama, não pela lógica ou arranjo intelectual agradável à mente.
Quem quer um vida programada segundo princípios da Filosofia humana, compreensível à razão, pode buscar as religiões, até mesmo o Cristianismo institucional em suas várias manifestações. Quem é convocado por Deus mergulha num abismo de incógnitas, de um não-saber misterioso que sorve cada dia a revelação do Caminho, quase sempre muito distante do marasmo e conforto da religião. Esta sabe os rituais, os “passes”, os mantras, os “pode-não-pode”. Todos estão enquadrados nos moldes, engessados, ou estão excluídos. Os peregrinos do Caminho de Deus só sabem que Deus É! Nada mais! A vida é um exercício constante e firme de fé, plena confiança nAquele que convida com os convites mais insólitos. Senão, vejamos: “Ó VÓS, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite. Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura. Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá” (Isaías 55.1-3); “E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.” (Mateus 4.19); “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo. Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este a sua carne a comer? Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.” (João 6.51-56);”Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me.”(Mateus 19.21); “E viu o céu aberto, e que descia um vaso, como se fosse um grande lençol atado pelas quatro pontas, e vindo para a terra. No qual havia de todos os animais quadrúpedes e répteis da terra, e aves do céu. E foi-lhe dirigida uma voz: Levanta-te, Pedro, mata e come.” (Atos 10.11-13). Esses são apenas alguns exemplos de propostas que desarraigam convicções, certezas, estabilidades de diversas ordens, inclusive religiosas (como em Atos 10). A perplexidade que tais textos produziram no contexto cultural em que foram proclamados pode nos fugir à compreensão, no entanto um exame do contexto indicado pode nos dar uma ideia do escândalo dos convites de Deus. Além disso, Ele declara: “Mas o justo viverá da fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.” (Hebreus 10.38). A questão é que o que aguarda esse justo é perseguição, lutas, dissabores, conforme registra a Palavra de Deus, por exemplo, em 1 Coríntios 1.8: “Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos.”. Ou, o que dizer da declaração de Atos 14.22 que diz “pois que por muitas tribulações nos importa entrar no reino de Deus.”. Alguém, então, à vista dessas coisas poderia perguntar: vale a pena? A resposta é loucura! O Evangelho é loucura para a razão humana! Mas para os que são atraídos por Deus, o Evangelho é o poder de Deus (Romanos 1.16). A resposta é sim! Sim! Vale a pena! Vale toda a vida! Vale tudo que somos ou temos! O próprio Deus garante: “Confia no SENHOR e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado. Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará” (Salmo 37.3-5); “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” (Mateus 25.34b); “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á.” (Mateus 7.7,8); “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?” (Romanos 8.32); “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6.33). Por mais absurdo que seja o desafio da fé, a vida abundante de Deus fluirá no íntimo e do íntimo daquele que aceita e persevera no Caminho. O Senhor nos abençoe na Caminhada. Amém! Pr Welliton de Resende Zani Carvalho Pode parecer uma declaração estranha. Pode parecer apelação fanática. Pode parecer discurso apocalíptico. No entanto é a mais simples realidade. 2019 não chegará! Se o leitor não se desinteressar do texto, compreenderá o que queremos dizer.
Estamos em dezembro de 2018. Depois dos acontecimentos marcantes deste ano, o clima é de festa. Natal, Ano Novo. Votos de atitudes melhores, planos para um ano de prosperidade e sucesso, ritos de passagem, preparativos para a virada. O mundo em festa! No entanto, a verdade objetiva é que para muitas pessoas, o ano de 2019 jamais chegará! Sim. Até 31 de dezembro muitas pessoas deixarão a terra, vitimadas por enfermidades, acidentes, catástrofes meteorológicas, enfim, dos infortúnios que assolam a humanidade. A morte não reconhece dia de festa, não respeita Natal, Ano Novo, Pascoa. Por mórbido que possa parecer, o tema é da maior importância para todos. A Bíblia retrata a morte como consequência direta do pecado sobre o ser humano. Em Romanos 6.23a, lemos: “Porque o salário do pecado é a morte”. Em Romanos 5.12, o Apóstolo Paulo escreve: “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.”. Desse modo, como o pecado passou a todos, a morte assola a todos, desde Adão. Isso nos leva a uma questão fundamental: a morte não é natural. O homem não foi criado para morrer. A morte teve lugar após a desobediência do primeiro casal humano. Todos estão sujeitos ao mesmo mal. Entretanto, não nos conformamos com o fato. Além de ensinar que a morte é consequência do pecado, a Bíblia também a personifica, tratando-a como inimigo. Em 1 Coríntios 15.26 aprendemos que a morte é o último inimigo a ser aniquilado. Observe que o texto assevera INIMIGO. Portanto, não devemos tratá-la como natural! Não conseguimos nos acostumar. Sempre paira sobre o assunto temores, superstições, pesares. Em qualquer funeral, o ambiente sóbrio e grave, o lamento de quem ama nos constrangem. Movemo-nos de íntima compaixão pelo sofrimento de pessoas que às vezes nem conhecemos, simplesmente por estarmos diante da ação da morte. Irmanamo-nos com pessoas de quaisquer credos, opções, condições por termos esse adversário comum. Uma pergunta, então, precisa ser feita. Esta questão precisa de resposta: como esse inimigo será derrotado? Se a Palavra de Deus se limitasse a tratar a morte como consequência do pecado ou como o último inimigo a ser vencido, teríamos uma constatação interessante, mas não poderíamos viver como vitoriosos na luta contra o medo da morte, tampouco poderíamos resgatar aqueles que por toda a vida vivem nesse mesmo temor. Jesus afirma em João 11.25,26: “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?”. O Senhor responde à irmã de um morto com uma poderosa declaração. Em seguida, vai até o túmulo e o ressuscita. A resposta ao pavor da morte é que quem crê em Jesus Cristo, passou da morte para a vida! O texto já mencionado de Romanos 6.23 confirma essa grandiosa verdade: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.”. E ainda, em Filipenses 1.21, “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.”. O fato é que quem crê no unigênito Filho de Deus tem a Vida Eterna! A única oposição possível à morte é a vida interminável, incorruptível, imortal, eterna! E isso é o que Deus oferece gratuitamente por meio da Fé em Jesus Cristo. Quem nele crê não precisa temer o futuro, não precisa temer a morte! 2019 não chegará para muitas pessoas! Você está preparado para isso? Você já está livre da condenação da morte? Está livre da condenação da morte eterna – separação de Deus por toda a eternidade? Você anda conforme os mandamentos do Senhor? Ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a você mesmo? Se hoje Deus requerer a sua presença diante dele, se você simplesmente para de respirar, estará preparado para enfrentar o Supremo Juiz? Se está, pare de ler e comece a orar a Deus em gratidão pelo dom da Salvação em Jesus Cristo. Se não está convicto de ter crido na promessa de Deus, no sacrifício de Jesus na Cruz para perdão dos seus pecados, ore para que o Pai Celestial o receba em Sua família! Basta que você comece a dizer a Ele como se sente em relação a sua vida. Fale dos seus erros e peça perdão por eles. Peça a Deus a fé necessária para crer no Evangelho. Abra o seu coração a Deus como se o fizesse ao seu melhor amigo. Sem reservas! Comece agora. Fale com Ele não como o Deus da Religião, mas como “o amigo mais chegado que um irmão”. Ele está ao seu lado agora mesmo, de braços abertos, pronto a recebê-lo. 2019 pode não chegar para mim. Mas tenho convicção de que se isso acontecer, a Eternidade abrirá os seus portais para me receber. E estarei para sempre com o meu Senhor! Viva nessa mesma dimensão! Feliz 2019! Feliz Eternidade! Pr Welliton de Resende Zani Carvalho |
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